quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

CASCAIS E SEUS MONUMENTOS


Cidadela
A Cidadela de Cascais é uma fortificação do ano 600 que protegia a baía de cascais e as zonas de desembarque próximas da capital.
Hoje em dia, este forte de fachada imponente alberga algumas relíquias de arte sacra e, no seu jardim, pode visitar-se um museu de artilharia ao ar livre. Recentemente a Cidadela tem sido palco de exposições e concertos vários.


Largo 5 de Outubro


Edifício situado no amplo Largo 5 de Outubro, com belíssima vista sobre a baía, junto à praia dos Pescadores. Trata-se de uma construção setecentista, anterior ao terramoto de 1755, embora na porta principal tenha inscrita a data de 1821, ano em que foi amplamente remodelado. A sua torre sineira, em cantaria, e o escudo republicano na fachada frontal são dignos de nota.










Igreja Matriz de Cascais


A Igreja de N. Sr.ª da Assunção, edificada durante o século XVI, foi também fortemente fustigada pelo terramoto de 1755. Os amantes da arte apreciam este templo pelos seus altares em talha dourada, os impressionantes painéis de azulejos e os quadros de Josefa de Óbidos pintados entre 1634 e 1684. 


Igreja dos Navegantes


Erguida pelos pescadores em data desconhecida, este templo dos Homens do Mar é um dos poucos monumentos que sobreviveu ao terramoto de 1755.
Edifício barroco, notável pela rara planta octogonal, contém representações dos santos padroeiros dos marinheiros.









Ermida de Nossa Senhora da Guia


Situada a dois passos do mar, esta é a ermida mais antiga de Cascais. Dados históricos apontam para a sua existência já em 1522.
Até ao século XIX, foi destino de concorridas romarias, de que os alpendres, construídos para resguardo dos peregrinos são, ainda hoje, testemunhas. Com o passar do tempo, a traça desta ermida tem-se descaracterizado, vítima de sucessivas remodelações e reconstruções, muitas vezes, abusivas.
Contíguo à ermida, está o farol da Guia, provavelmente um dos primeiros da costa portuguesa, ainda no século XIV.




Museus
Cascais tem alguns Museus entre os seus principais monumentos, sendo eles: o Museu do Mar, o qual tem secções de História Natural, Etnologia e Arqueologia Submarina, possuindo mapas e vestuário de pescadores antigos, os modelos das embarcações e tesouros de navios que naufragaram na Costa.
O Museu Municipal de Cascais, tem um estilo revivalista, a sua localização é nume pequena enseada, em que as ondas chegam ao edifício quando está maré alta. Contém uma colecção de arte, peças de mobiliário de estilo indo-português, vestígios arqueológicos e uma biblioteca.
O Centro Cultural de Cascais foi concebido para albergar todo o tipo de exposições.
A Casa de Santa Maria, situa-se na baía de Cascais, o seu projecto foi desenvolvido por Raul Lino, com uma influência árabe e com azulejos do século XVII.


Estátua de Dom Pedro


Rei da primeira dinastia que ficou conhecido como justiceiro pois adoptou uma postura de rei recto e justo, que lutava contra as injustiças.





Museu da Música Portuguesa – Casa Verdades de Faria

O Museu da Música Portuguesa, que reúne a valiosa colecção de instrumentos populares recolhidos por Michel Giacometti e todo o espólio do compositor Fernando Lopes-Graça, reabriu ao público na Casa Verdades de Faria, no Monte Estoril.
A Casa Verdades de Faria, aproveitando a antiga Torre de S. Patrício, foi projectada em 1918 por Raul Lino, sendo considerada um dos principais exemplos da chamada "arquitectura de veraneio" que qualificou o património arquitectónico de Cascais a partir de meados do século XIX. A casa foi legada ao município em 1974 por Enrique Mantero Belard, destinando-se a um museu e jardim público. A autarquia decidiu, em 1987, aproveitar o espaço para a criação do Museu da Música Portuguesa, numa primeira fase com a colecção de instrumentos populares portugueses recolhida por Michel Giacometti, posteriormente complementada com a biblioteca especializada do etnomusicólogo.
O museu recebeu também, em 1995, todo o espólio de Fernando Lopes-Graça . O compositor trabalhou com Giacometti no projecto dos Arquivos Sonoros Portugueses e a reunião dos dois acervos permite que a instituição promova a divulgação da música portuguesa quer na sua expressão tradicional quer erudita.

Moinho de Armação


Na segunda metade do século XIX, surge o moinho tipo americano. Eficaz e de fácil instalação, difundiu-se com sucesso, chegando a Portugal nas primeiras décadas do século XX. Estas estruturas ganharam esta denominação pelo facto de ostentarem uma armação metálica na cobertura do moinho, semelhante a uma casa de habitação e por se tratar de uma criação oriunda dos Estados Unidos da América. Em Cascais, a família Roquete, detentora de uma das principais empresas de construção de aeromotores a nível nacional, abraçou a ideia e desenvolveu-a de acordo com as necessidades e características do nosso concelho, introduzindo velas em chapa em forma de saco, aproveitando melhor a energia eólica num conceito de maximização da produção.
O Moinho de Alcabideche encontrava-se integrado na Quinta de S. Martinho, pertencente à família Pires Correia. Esta estrutura, cedida ao município no âmbito do Plano de Urbanização, para musealização e preservação de uma memória patrimonial, foi alvo de uma grande campanha de obras de reabilitação que respeitou na íntegra a sua traça original, permitindo o melhor entendimento da evolução dos processos tecnológicos.Com a sua abertura a autarquia pretende dar a conhecer a importância dos moinhos como património a preservar, tendo em vista o entendimento das características do meio ambiente e os factores naturais e culturais que os envolvem, numa perspectiva de recuperação de memórias e de educação patrimonial.




Marégrafo de Cascais

 Localiza-se em plena Marina de Cascais, à entrada da baía, junto à Cidadela. O sistema de medição do Marégrafo foi construído em 1877 por J.Wagner e foi implantado na sua 1ª localização em 1882, tendo sido dos primeiros sistemas de recolha da altura do mar instalados na Europa, existindo especificamente para este fim, a recoha de dados sobre correntes e marés. Funcionou experimentalmente durante cerca de um ano, sofrendo variadas remodelações para se adequar ao local em que foi instalado, ficando a funcionar nessa localização durante alguns anos. Em 1895, o Marégrafo do Borel, como também é conhecido, foi movido para a localização actual, pois na sua primeira localização, os dados que extraía não eram muito fiáveis, já que estava razoavelmente longe do mar. O Marégrafo de Cascais foi o primeiro equipamento deste género instalado em Portugal, tendo sido fundamental para a obtenção do Datum Altimétrico, que funciona como “Zero de Referência” altimétrico, sendo todos os dados altimétricos de Portugal medidos a partir dos dados desta medição, que foi feita entre 1882 e 1938.   

Actualmente, o Marégrafo de Cascais é explorado pelo Instituto Geográfico Português, estando todos os seus dados a ser digitalizados por este, para serem devidamente estudados.



O Marégrafo de Cascais foi considerado Imóvel de Interesse Público em 1997, através de um Decreto de 31 de Dezembro e está, hoje, inserido num programa de revitalização museológica, estando aberto a visitas guiadas para escolas, fruto de uma colaboração entre a Câmara Municipal de Cascais e o Instituto Geográfico Português.



Forte do Guincho


O Forte do Guincho, também denominado como Forte das Velas, localiza-se em posição dominante sobre a Praia do Abano, na freguesia de Cascais, concelho de Cascais , Distrito de Lisboa, em Portugal.


Foi classificado com imovél de interesse público através do Decreto nº 129 de29 de Setembro de 1977.
Actualmente em ruínas, encontra-se em estudo projecto para a sua requalificação e aproveitamento como centro de interpretação do Parque natural Sintra Cascais, por parte da Câmara Municipal.





Forte dos Oitavos

Remonta ao contexto  da Independência da Restauração . Erguido para complemento da defesa da barra do Rio Tejo, destinava-se especificamente ao abrigo de pequena guarnição, com a função de prevenir desembarques no litoral entre a Praia do Guincho e a Praia da Guia. Embora a inscrição epigráfica sobre o Portão Monumental especifique as datas de início e conclusão respectivamente como 4 de Maio de  e 1648 , os estudiosos compreendem que uma periodização mais correcta seria a de início em 1641 e a de término em1643 .Era normalmente guarnecido por um cabo, três artilheiros e dezoito soldados, estando artilhada por quatro peças, o que se manteve até ao século XIX .
Classificado como imóvel de interesse Público  através do Decreto nº 735, de 21 de Dezembro  de1974 , às vésperas do século XXI , em Dezembro de2000 , foi reinaugurado como Museu histórico-militar e espaço cultural sob a responsabilidade da Câmara Municipal de Cascais, reconstituindo a vida cotidiana da guarnição de uma fortificação marítima ao final do século XVIII.
Fortificação marítima de pequenas dimensões, apresenta planta rectangular orgânica, adaptada ao relevo da  falésia onde se ergue. O desenho mais antigo identificado sobre este forte (1796) mostra, além da bateria  na esplanada  e da cisterna, quatro dependências: a do Quartel da Tropa, a da cozinha , refeitório e dormitórios , o paiol  e a Casa do Comando.
A sua defesa é complementada por guaritas cobertas nos ângulos salientes e por uma linha de mosqueteria .




 Fortaleza de Santo António da Barra

O Forte de Santo António da Barra é uma fortaleza militar de defesa da costa construída por ordem de Filipe I e mandada ampliar por D. João IV em 1643. É um projecto de arquitectura militar de João Vicenzo Casale,  renascentista. O Forte tem planta estrelada, característica do Renascimento.
Adaptado à morfologia do terreno e maciço rochoso onde se ergue, sendo ainda protegido por um fosso, a planimetria deste Forte torna-o num dos mais curiosos complexos da barra do Tejo. Foi durante muitos anos a residência de Verão de António de Oliveira Salazar, chefe do Governo no Estado Novo. Foi aliás ali, em 1968, que o ditador deu a célebre queda de uma cadeira de descanso, que levaria ao seu afastamento e, em 1970, à sua morte. O Forte ergue-se à entrada de São João do Estoril, num plano cimeiro à praia, encoberto por denso arvoredo, tendo nas imediações a estrada Marginal. Para quem entrar na zona sul de São João e se dirigir às imediações do Forte, pode desfrutar de uma visão deslumbrante proporcionada pelo maciço rochoso, onde as ondas se desfazem, e do Forte ali sobranceiro, que parece estar prestes a precipitar-se nas águas mas que só algumas gotas ajudadas pelo vento conseguem atingir. 



 Forte e Farol de Santa Marta


Forte militar de defesa da costa construído no século XVII .Tem uma arquitectura militar, no limiar do barroco, com bateria rectangular virada ao mar e a casa-forte na retaguarda. O parapeito exterior em ziguezague, virado à foz da ribeira do Mocho, foi construído posteriormente para reforçar o poder ofensivo. Situa-se em cima do mar, sobre um maciço rochoso, sendo bem assinalado pelo farol que ali mais tarde foi edificado.
O acesso está agora vedado por um portão de ferro. Através das grades é, no entanto, possível observar os restos do parapeito com rasgos para canhões e a porta que dá acesso ao farol, onde existe uma inscrição com armas reais.  

1 comentário:

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